Cláudia Costa

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Nasceu em Coimbra, em 1966, é licenciada em Pintura pela Universidade das Artes de Coimbra ARCA/EUAC, com nota final em Pintura de 19 valores.
Lecciona Educação visual no 3º Ciclo do Ensino Básico / Secundário e Pintura em ateliers particulares.

Exposições

1986 – II Salão de Pintura de Viseu. 1989 – COLUMB’ARTE/89 Santa Comba Dão. 1990 – Colectiva – 17 Pintores Portugueses com Cargaleiro, Mário Silva, Pedro Olaio (Filho), Zé Penicheiro, Alfredo
Luz, Silva Palmela, entre outros. 1997 – “Março Mulher” – Colectiva de obras temáticas realizada pela Associação Fernão Mendes Pinto – Montemor-o-Velho.1999 – II Bienal de Arte de Vila Real de Trás-os-Montes. 2000 – Colectiva de alunos da ARCA-ETAC em Tributo a António Pinho Brojo; Colectiva no Museu da Faculdade de Belas Artes do Porto; Colectiva na Fundação Cupertino de Miranda em Vila Nova de Famalicão; Colectiva no Pólo 2 da Universidade de Coimbra; Colectiva na Faculdade de Economia do Porto
Colectiva na Casa da Cultura de Coimbra; Colectiva em Torres Vedras promovida pelas galerias Cólicas e Feira das Artes; Individual na galeria Cólicas; 2001 – Participação na 5ª Edição do Prémio Nacional de Pintura Júlio Resende; Colectiva na Galeria 57 em Leiria. 2002 – Individual na Galeria Factum em Coimbra;
Colectiva na Casa da Cultura de Cantanhede; Colectiva na Casa da Cultura de Coimbra; Colectiva no espaço Café com Arte em Coimbra; 2003 – Individual na galeria Rui Alberto – Espaço de Artes em Vila Nova de Gaia. 2004 – Colectiva na Casa da Cultura em Santa Comba Dão; Individual na Casa da Cultura em Santa Comba Dão. 2006 – I Mostra de Arte Contemporânea – Arte & Política, Canas de Senhorim, com o apoio da Galeria Trindade; Individual no espaço “Café com Arte” em Coimbra. 2007 – Colectiva na Galeria Municipal de Águeda.

…A indiferença é difícil, quase impensável. As imagens estão lá e inquietam, acutilam, despertam os sentidos e impõem-se sem contudo cansar. A leitura não se esgota, pois as telas apetecem ao olhar e ao tacto, quase, quase, ao paladar.
O quente e o frio, o doce do sal, a distância tão próxima, o ausente presente, o rugoso do seixo, o macio do chão. O sabor a terra, o grito da lua, os raios da noite, o escuro do sol. São ritos, são passos, memórias e traços. Por detrás o cenário, pela frente a fachada. As cores, os cheiros, o que passa o que ficou. Formas que evoluem, engangam, que se dissimulam e estranham. O real é o que existe, ou talvez não?
Texturas e mais gestos, o que está longe, o que está perto.
A origem. O preenchido vazio. A força do que é frágil. Imagens, imagens, contornos e impressões.
O pulsar, a vida, nem só conceito, nem só confissão.
O Eu diluído a escorrer dos pincéis, liberto na tela, gozo infinito, sensorial, de pintar (ou pensar?) momentos e emoções.
Aline Catambas

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